Agora, o nosso momento de reflexão. Uma das chaves para o encontro da paz interior. A cura para muitos males.
Atemporal. Salvador.
Proveniente dos primórdios da humanidade e de suas grandes almas iluminadas, tão raras hoje em dia.
A lição de sabedoria do dia é o seguinte provérbio tibetano:
"ISSO NÃO É PROBLEMA MEU."
sábado, 26 de maio de 2012
Cartão postal
Não consigo me decidir onde é meu lugar...
Não sei mais se é aqui ou se é lá. Quando estou aqui, sinto falta de lá. Quando estou lá, sinto falta daqui.
Lá eu tenho amor, aqui eu tenho liberdade.
Gosto das formas daqui. Gosto das cores de lá. Gosto da complexidade daqui. Gosto da simplicidade de lá.
Aqui eu tenho o que eu nunca tive. Lá eu tenho o que eu sempre terei...
Lá eu tenho. Aqui eu sou. Lá eu acostumo. Aqui eu contesto.
Não sei mais se é aqui ou se é lá. Quando estou aqui, sinto falta de lá. Quando estou lá, sinto falta daqui.
Lá eu tenho amor, aqui eu tenho liberdade.
Gosto das formas daqui. Gosto das cores de lá. Gosto da complexidade daqui. Gosto da simplicidade de lá.
Aqui eu tenho o que eu nunca tive. Lá eu tenho o que eu sempre terei...
Lá eu tenho. Aqui eu sou. Lá eu acostumo. Aqui eu contesto.
De lá eu já sei tudo. Daqui eu só sei que nada sei.
Nesses dois lugares eu tenho medo.
Lá eu faço o que eu gosto. Aqui eu faço o que eu quero.
Adoro passar a semana aqui. Quero ir no feriado pra lá. Adoro os desafios daqui. Adoro o descanso de lá.
Adoro os barulhos do dia daqui. Adoro o silêncio da noite de lá.
Lá eu faço o que eu gosto. Aqui eu faço o que eu quero.
Adoro passar a semana aqui. Quero ir no feriado pra lá. Adoro os desafios daqui. Adoro o descanso de lá.
Adoro os barulhos do dia daqui. Adoro o silêncio da noite de lá.
Lá eu tenho sorte. Aqui eu tenho merecimento. Lá sou humilde. Aqui, orgulhosa.
Nesses dois lugares eu tenho sonhos.
Ainda não consegui me decidir onde é o meu lugar!
Vivi lá e viverei aqui. Irei para outro lugar...
Vivi lá e viverei aqui. Irei para outro lugar...
Talvez não seja nenhum desses lugares...
O mundo é meu novo lar.
O mundo é meu novo lar.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Um começo de noite de sexta com meu pai
Meu pai sempre chegava em casa por volta das dezessete. Cansado, mas superiormente alegre por um fim de dia.
Primeira coisa que fazia: tirar o sapato. E então o relógio.
Ia pra cozinha. Abria a geladeira, pegava uma cerveja. Quando num dia mais cansativo presenteava-se com uma dose de uísque. Gelo e bastante água.
Ia para a sala e ligava o aparelho de som. Bastava-se a escolher o que ouviria enquanto o gelo derretia. Normalmente para a noite de sexta escolhia blues. Ou Emma Shaplin. Em fim de tardes mais frios enveredava mais para os Clássicos. Rachmaninoff ou Chopin.
Invariavelmente escolhia a trilha sonora de 'Era uma vez na América'. Seu filme favorito.
Sentava-se confortavelmente no sofá.
Apoiava o copo já suado no braço do sofá.
Acendia um cigarro enquanto a música se iniciava. O cheiro da nicotina inflamada enchia o cômodo. Dava a primeira tragada com prazer numa inspiração profunda. De forma que também pudesse inspirar a música no ar.
Inspirava-se.
Tomava alguns goles de sua bebida.
O som do gelo batendo contra as paredes de vidro do copo misturava-se ao ritmo da música e tornava-se parte dela secretamente.
Olhava encantado para as paredes ou para o teto enquanto embriagava-se pelos acordes. Sentia ribombar dentro de si o volume. Silenciava dentro de si para poder aproveitar todas as possibilidades do lado de fora... Sensibilidade que pouca gente tem.
Olhava vidrado, esquecia do olhar enquanto apreciava a boa música. Deixava a fumaça do cigarro se embolotar sobre sua cabeça. Meu pai tinha ótimo gosto musical...
Às vezes cantarolava. Isso acontecia quando eram suas músicas preferidas. Às vezes me chamava para mostrar alguma das músicas.
E ficava assim, por algumas horas. Mais alguns cigarros. Outras músicas. Ficava olhando, relaxando, não pensando em nada. Ou pensando em tudo, vai saber...
Um descanso merecido, pro corpo e pra mente. E era bonito de ver um coração se enchendo de paz. E uma alma se purificando, cheia de calma.
Mais um gole e um trago. Mais uma canção para salvar-se.
Um início de paz.
Primeira coisa que fazia: tirar o sapato. E então o relógio.
Ia pra cozinha. Abria a geladeira, pegava uma cerveja. Quando num dia mais cansativo presenteava-se com uma dose de uísque. Gelo e bastante água.
Ia para a sala e ligava o aparelho de som. Bastava-se a escolher o que ouviria enquanto o gelo derretia. Normalmente para a noite de sexta escolhia blues. Ou Emma Shaplin. Em fim de tardes mais frios enveredava mais para os Clássicos. Rachmaninoff ou Chopin.
Invariavelmente escolhia a trilha sonora de 'Era uma vez na América'. Seu filme favorito.
Sentava-se confortavelmente no sofá.
Apoiava o copo já suado no braço do sofá.
Acendia um cigarro enquanto a música se iniciava. O cheiro da nicotina inflamada enchia o cômodo. Dava a primeira tragada com prazer numa inspiração profunda. De forma que também pudesse inspirar a música no ar.
Inspirava-se.
Tomava alguns goles de sua bebida.
O som do gelo batendo contra as paredes de vidro do copo misturava-se ao ritmo da música e tornava-se parte dela secretamente.
Olhava encantado para as paredes ou para o teto enquanto embriagava-se pelos acordes. Sentia ribombar dentro de si o volume. Silenciava dentro de si para poder aproveitar todas as possibilidades do lado de fora... Sensibilidade que pouca gente tem.
Olhava vidrado, esquecia do olhar enquanto apreciava a boa música. Deixava a fumaça do cigarro se embolotar sobre sua cabeça. Meu pai tinha ótimo gosto musical...
Às vezes cantarolava. Isso acontecia quando eram suas músicas preferidas. Às vezes me chamava para mostrar alguma das músicas.
E ficava assim, por algumas horas. Mais alguns cigarros. Outras músicas. Ficava olhando, relaxando, não pensando em nada. Ou pensando em tudo, vai saber...
Um descanso merecido, pro corpo e pra mente. E era bonito de ver um coração se enchendo de paz. E uma alma se purificando, cheia de calma.
Mais um gole e um trago. Mais uma canção para salvar-se.
Um início de paz.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Bilhetinho
Meu bem,
te amei por duas semanas e uns três dias se meus cálculos não estiverem errados...
Sonhei contigo por duas noites seguidas. E depois mais outra.
Foi engraçado, divertido e inesperado.
Mas foi...
De qualquer forma, fique sabendo que o seu sorriso é de matar! De canto de boca, e junto você fecha um pouco seus olhos num jeito meio maroto. E olha de cima pra baixo. É extremamente encantador.
De qualquer forma, obrigada!
Adeus.
te amei por duas semanas e uns três dias se meus cálculos não estiverem errados...
Sonhei contigo por duas noites seguidas. E depois mais outra.
Foi engraçado, divertido e inesperado.
Mas foi...
De qualquer forma, fique sabendo que o seu sorriso é de matar! De canto de boca, e junto você fecha um pouco seus olhos num jeito meio maroto. E olha de cima pra baixo. É extremamente encantador.
De qualquer forma, obrigada!
Adeus.
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