Artigo Primeiro: O ato de "fazer feliz" não existe nem nunca existiu. Que a partir de agora todas as malignas expectativas se explodam!
Isso nunca existiu!
"Fazer feliz" é uma perfeição que não existe.
"Fazer feliz" não existe. Fica proibido julgar a graditão de uma ilusão.
Artigo Segundo: Colocar expectativas de sobrevivência em outro é quase um pecado.
No mundo em que vivemos, em que temos de sobreviver antes de sermos felizes faz com que as pessoas não sejam tão "altruístas" assim. Somos uma criação da carência. Clamamos por amor. Mas temos de entender: nossa felicidade não depende de ninguém, a não ser de nós mesmos.
Artigo Terceiro: Amar desmoderadamente é doentio, não é bonito. Fica TERMINANTEMENTE proibido que se coloque qualquer tipo de expectativa de cura no próximo. Perfeição não existe, e nem sempre esse próximo colocará o mesmo tipo de expectativa no primeiro. O indivíduo que for pego tendo esse tipo de conduta será condenado à uma decepção sem tamanho para aprender. Não sou eu que estou inventando isso. É uma Lei da Vida.
Artigo Quarto: Se o indíviduo insistir em manter esse tipo de comportamento, que ao menos não se utilize das expectativas de reciprocidade. A existência da espera de uma reciprocidade é dolorosa. É vergonhosa. Sofrimento por escolha. Que nos iludamos daqui para frente apenas com aquilo que se tem certeza. Ou não cobre o preço da ilusão. Aceite os fatos.
Artigo Quinto: Fica proibido a partir de agora, que a felicidade se torne uma dependência!
Chega de obsessão. Não mais sufoco!
Que se respeite o ato do outro decepcionar! Que nos decepcionemos mais para aprender que perfeição não existe.
Ninguém aqui é perfeito. Que o "fazer feliz" seja uma junção das felicidades de cada um, não mais das curas de carências.
Que a independência da felicidade, que a autoestima e a paz interior contribua para toda e geral felicidade de ambos. De todo mundo. Do mundo todo.
Artigo Sexto: Façamos isso para que as decepções sejam menores, que todos o seres sofram menos. Que todas as alegrias a partir deste momento sejam espontâneas.
Artigo Sétimo: Que o ato de "ser feliz" não mais dependa do "fazer feliz", pois acreditar que outro alguém vai lhe "fazer feliz" é se decepcionar por livre e espontânea opção.
Que assim seja.
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