quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Existências

Minutos.
Esse é o nosso tempo adaptado ao infinito para representar nossas existências.
Almas eternas. Existimos sempre, e para sempre.
Mas cada existência é única. Cada experiência de vida é única. Cada passo, cada respiração, cada batida do coração é única.
Vivemos o eterno presente, sempre em busca de um futuro inexistente do infinito.
O passado é marcado em cada uma de nossas impressões digitais. Nossas células, o DNA, os núcleos, prótons e elétrons vibram nossa história impregnada. Nossa alma, nossa palma.
Minuto à minuto, segundo à segundo. Milésimos de segundo à milésimos de segundo.
Estas são nossas existências. Dramas e paixões descritos pela linguagem invisível. A luta eterna para aproveitar cada segundo.
A busca interminável pela perfeição a cada impulso nervoso de nosso templo vindo vindo do ímpeto de nossa centelha divina, que coordena o motor das razões e emoções desvairadas, dona de nossos atos.
Milésimos de segundo e não ainda descobrimos o verdadeiro potencial. Somos seres mais que imperfeitos. Não sabemos de nossos poderes.
Muitos passaram toda sua existência sem conhecer e negá-los.
Isso não é existir. Isso não é ser. Somos criaturas divinas, oras!
Todos os minutos desperdiçados.
Onde se foi parar o principio da sensibilidade dos seres?
Não esteja apenas, exista. Seja infinito, não sabeis que sois deuses?
Deuses não possuem medida de tempo em sua existência.
São mais que infinitos.
Deuses são eternos.

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