O PEDIDO:
Por favor, cuide do coração que eu te dei.
O CONSELHO:
Saiba que receber um coração, de quem quer que seja, é uma honraria. Principalmente vindo de minha parte. Não sou de sair distribuindo coração para qualquer mortal... Confesso que, às vezes, ele é roubado, mas eu protesto, e pego de volta. E os únicos que o roubaram e não devolveram cuidam dele muito bem, por sinal.
Mas voltando às honras, saiba que se eu lhe dei meu coração foi porque você mereceu de fato. Você é digno de cuidar de um coração. Logo, peço que você cuide muito, mas muito bem dele. Ele é sensível. Ele é desconfiado. Desculpe. É uma defesa.
Trate-o com carinho, paciência e compreensão assim como eu trato o seu. Tem de ser recíproco.
Não jamais o veja como um troféu! Não é apenas um coração. Ele ama. E precisa ser amado. Não é um objeto que se ganha. É um coração. É Amor que se ganha. É uma questão de honra ganhar um coração, e não de vitória.
Ele também não foi dado para ser dominado. Ele tem o direito e o dever de sentir o que quiser, a emoção que sua razão bem entender, sabe-se lá quais são as razões de um coração, se é que elas existem... Principalmente um que bate livre, no ritmo que bem quer. O meu coração quer muito, muito mesmo viver ao seu lado, mas livre. Ele tem esse direito e esse dever. E eu tenho também. Você também tem.
Por último, mas não menos importante, não use meu Amor como um válvula de escape! Não extravase suas dores e nem busque curas para elas nele. Esse é o caminho perfeito para a decepção. Não use minha boa vontade contra mim. Esse é o caminho perfeito para minha autodestruição.
Encare os relacionamentos como uma brincadeira divertidíssima do Destino, como um complemento à Felicidade, não a própria. Fica mais divertido assim. Fica mais fácil assim.
É uma questão de honra cuidar do meu coração, ele que já sofreu tanto...
Eu e ele queremos amar em paz apenas...
A AMEAÇA:
A verdade é que meu coração quer muito te amar. Ele já te ama, mas pode amar mais, com todas as forças se você trata-lo devidamente como merece. Senão, a solução é simples.
Eu o tomo de volta, e não devolvo nunca mais!
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