Devo dizer que
Minha única doença mental
É minha existência.
Todos sofrem esse tipo de situação...
No meu caso,
Meu médico receitou
Pílulas de Clarice
E de Alice
Para aliviar a tensão.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O Lobo e o Cordeiro
E o que aconteceria
Se um dia,
O Lobo se apaixonar pelo Cordeiro?
Se os olhos gelados do Lobo
Passassem a servir apenas
Para admirar a delicadeza
Do cordeiro saltitante
Em um campo ensolarado e verdejante...
Com certeza
O orgulho do lobo
Ficaria abalado
Ao se ver ajoelhado
Por aquilo que sua fome mataria!
E seu coração carnívoro
Machucado ficaria
Ao entender que esse amor impossível seria.
Da matilha isolar-se-ia
E para a Lua choraria
Ao descobrir que o Cordeiro o teme
E ao invés de correr ao seu lado
Da sua presença assustadora
O Cordeiro fugiria...
Seus dentes e suas garras
De revolta ele quebraria!
E muito triste, se indagaria:
“A Natureza perfeitamente cria,
Mas para apaixonar-se,
Lei alguma existiu um dia...”
Que lobo idiota seria!
Se um dia,
O Lobo se apaixonar pelo Cordeiro?
Se os olhos gelados do Lobo
Passassem a servir apenas
Para admirar a delicadeza
Do cordeiro saltitante
Em um campo ensolarado e verdejante...
Com certeza
O orgulho do lobo
Ficaria abalado
Ao se ver ajoelhado
Por aquilo que sua fome mataria!
E seu coração carnívoro
Machucado ficaria
Ao entender que esse amor impossível seria.
Da matilha isolar-se-ia
E para a Lua choraria
Ao descobrir que o Cordeiro o teme
E ao invés de correr ao seu lado
Da sua presença assustadora
O Cordeiro fugiria...
Seus dentes e suas garras
De revolta ele quebraria!
E muito triste, se indagaria:
“A Natureza perfeitamente cria,
Mas para apaixonar-se,
Lei alguma existiu um dia...”
Que lobo idiota seria!
domingo, 14 de novembro de 2010
Transgressão
Já disseram os mais antigos filósofos e sábios que o princípio da dúvida era o caminho para descobertas e quem pensa logo existe. Transgredir é uma condição humana. A eterna busca de cada homem pela tão sonhada liberdade de um vôo inconseqüente baseia-se na transgressão. As ações de cada ser pensante e agente e sua necessidade de ultrapassar a si mesmo fazem-no um ser transgredido. Suas ações criativas e ousada procuram sempre por desabilitar uma condição imposta, questionando-a, tornando a Razão uma das mais belas características do ser humano. A busca ilimitada por conseguir transgredir vive no ser sonhador de cada um, sem exceções.
A transgressão de um individuo vai até onde a dou outro começa, na tênue linha chamada respeito, que, quando ultrapassada, fere a liberdade de expressão e cria a colheita da agressão. A grande questão que muitas vezes nos impede a elevação à liberdade é justamente essa: até onde existe o respeito do bem-estar alheio quando se está sintetizando o individual?
Temamos a transgressão quando ela se apresenta na forma do desejo mais profundo de ser o que realmente se é inconseqüentemente, rompendo assim todas as barreiras do bom senso, pois muitas vezes o egoísmo e ganância roubam a beleza da luta transgressora transformando-a em uma subversão maldita.
Romper limites não deve ser uma agressão a alma, pois, a muitos, tudo isso significa loucura e insensatez e até mesmo desrespeito e atentado ao pudor. Mas a verdadeira insensatez é não lutar pela mudança e pela liberdade. Mudar é uma lei da vida. Evoluir também. Transgredir é sinônimo de unir esses dois fatos e capacitar o mais forte para a sobrevivência. A necessidade de querer ser algo melhor já é não ficar estagnado. Pode ser difícil no começo, mas um dia nos acostumamos. E quando começarmos a nos acostumar já era hora de mudar de novo. O Medo é uma defesa contra perigos, porém existem milhares de receitas contra as dificuldades da vida, sendo que nenhuma delas é comprovada. E dificuldade após dificuldade, desafio após desafio são coisas que nos transformam, nos mudam, nos melhoram.
Cada ser é único e inigualável, as pessoas não devem temer a si. Os maiores exemplos e ídolos da humanidade foram os mais insanos transgressores que muitos duvidaram. Muitos mesmo.
Que cada um escolha sensatamente sua transgressão, pois não é fácil ser um belo transgredido em um mundo onde todos tem medo da ousadia, de suas vozes e seus sonhos por temer estupidamente julgamentos... Por que ainda insistimos em temer os outros? Por que ainda nos tememos?
Busquemos sempre a transgressão como uma forma de evolução, libertação de nós mesmos de ninguém menos que nós mesmos numa superação íntima. É necessário para cada um de nós fé e coragem, o poder de tentar e tentar para criar o impensável e receber a glória eterna de nossa própria superação.
A transgressão de um individuo vai até onde a dou outro começa, na tênue linha chamada respeito, que, quando ultrapassada, fere a liberdade de expressão e cria a colheita da agressão. A grande questão que muitas vezes nos impede a elevação à liberdade é justamente essa: até onde existe o respeito do bem-estar alheio quando se está sintetizando o individual?
Temamos a transgressão quando ela se apresenta na forma do desejo mais profundo de ser o que realmente se é inconseqüentemente, rompendo assim todas as barreiras do bom senso, pois muitas vezes o egoísmo e ganância roubam a beleza da luta transgressora transformando-a em uma subversão maldita.
Romper limites não deve ser uma agressão a alma, pois, a muitos, tudo isso significa loucura e insensatez e até mesmo desrespeito e atentado ao pudor. Mas a verdadeira insensatez é não lutar pela mudança e pela liberdade. Mudar é uma lei da vida. Evoluir também. Transgredir é sinônimo de unir esses dois fatos e capacitar o mais forte para a sobrevivência. A necessidade de querer ser algo melhor já é não ficar estagnado. Pode ser difícil no começo, mas um dia nos acostumamos. E quando começarmos a nos acostumar já era hora de mudar de novo. O Medo é uma defesa contra perigos, porém existem milhares de receitas contra as dificuldades da vida, sendo que nenhuma delas é comprovada. E dificuldade após dificuldade, desafio após desafio são coisas que nos transformam, nos mudam, nos melhoram.
Cada ser é único e inigualável, as pessoas não devem temer a si. Os maiores exemplos e ídolos da humanidade foram os mais insanos transgressores que muitos duvidaram. Muitos mesmo.
Que cada um escolha sensatamente sua transgressão, pois não é fácil ser um belo transgredido em um mundo onde todos tem medo da ousadia, de suas vozes e seus sonhos por temer estupidamente julgamentos... Por que ainda insistimos em temer os outros? Por que ainda nos tememos?
Busquemos sempre a transgressão como uma forma de evolução, libertação de nós mesmos de ninguém menos que nós mesmos numa superação íntima. É necessário para cada um de nós fé e coragem, o poder de tentar e tentar para criar o impensável e receber a glória eterna de nossa própria superação.
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Boêmia
Meus olhos bebem
Cada gota do papel.
Sinto em cada estrela
Do meu céu da boca
O sabor acridoce das letras.
Sua força
Queima minha garganta
A cada sílaba
Que pulsa embriagada de paixão em meu coração,
Logo levadas pela artéria já corroída,
Pela respiração
Intoxicada de poesia.
Abraçam-me o cérebro,
Onde encontram-se para bailar
Ao rítmo dramático do tango
Surdo.
Entorpecem-me, enlouquecem-me,
Incendeiam-me!
Tiram-me os pudores,
Às vezes me fazem chorar...
Embriagadas,
Palavras dionisíacas,
Baixam o nível trançando as pernas
Pelos meus braços
E excitam-me,
E escorrem por meus dedos
Como vinho espumante espalhado
De uma taça espatifada!
Cada gota do papel.
Sinto em cada estrela
Do meu céu da boca
O sabor acridoce das letras.
Sua força
Queima minha garganta
A cada sílaba
Que pulsa embriagada de paixão em meu coração,
Logo levadas pela artéria já corroída,
Pela respiração
Intoxicada de poesia.
Abraçam-me o cérebro,
Onde encontram-se para bailar
Ao rítmo dramático do tango
Surdo.
Entorpecem-me, enlouquecem-me,
Incendeiam-me!
Tiram-me os pudores,
Às vezes me fazem chorar...
Embriagadas,
Palavras dionisíacas,
Baixam o nível trançando as pernas
Pelos meus braços
E excitam-me,
E escorrem por meus dedos
Como vinho espumante espalhado
De uma taça espatifada!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Existências
Minutos.
Esse é o nosso tempo adaptado ao infinito para representar nossas existências.
Almas eternas. Existimos sempre, e para sempre.
Mas cada existência é única. Cada experiência de vida é única. Cada passo, cada respiração, cada batida do coração é única.
Vivemos o eterno presente, sempre em busca de um futuro inexistente do infinito.
O passado é marcado em cada uma de nossas impressões digitais. Nossas células, o DNA, os núcleos, prótons e elétrons vibram nossa história impregnada. Nossa alma, nossa palma.
Minuto à minuto, segundo à segundo. Milésimos de segundo à milésimos de segundo.
Estas são nossas existências. Dramas e paixões descritos pela linguagem invisível. A luta eterna para aproveitar cada segundo.
A busca interminável pela perfeição a cada impulso nervoso de nosso templo vindo vindo do ímpeto de nossa centelha divina, que coordena o motor das razões e emoções desvairadas, dona de nossos atos.
Milésimos de segundo e não ainda descobrimos o verdadeiro potencial. Somos seres mais que imperfeitos. Não sabemos de nossos poderes.
Muitos passaram toda sua existência sem conhecer e negá-los.
Isso não é existir. Isso não é ser. Somos criaturas divinas, oras!
Todos os minutos desperdiçados.
Onde se foi parar o principio da sensibilidade dos seres?
Não esteja apenas, exista. Seja infinito, não sabeis que sois deuses?
Deuses não possuem medida de tempo em sua existência.
São mais que infinitos.
Deuses são eternos.
Esse é o nosso tempo adaptado ao infinito para representar nossas existências.
Almas eternas. Existimos sempre, e para sempre.
Mas cada existência é única. Cada experiência de vida é única. Cada passo, cada respiração, cada batida do coração é única.
Vivemos o eterno presente, sempre em busca de um futuro inexistente do infinito.
O passado é marcado em cada uma de nossas impressões digitais. Nossas células, o DNA, os núcleos, prótons e elétrons vibram nossa história impregnada. Nossa alma, nossa palma.
Minuto à minuto, segundo à segundo. Milésimos de segundo à milésimos de segundo.
Estas são nossas existências. Dramas e paixões descritos pela linguagem invisível. A luta eterna para aproveitar cada segundo.
A busca interminável pela perfeição a cada impulso nervoso de nosso templo vindo vindo do ímpeto de nossa centelha divina, que coordena o motor das razões e emoções desvairadas, dona de nossos atos.
Milésimos de segundo e não ainda descobrimos o verdadeiro potencial. Somos seres mais que imperfeitos. Não sabemos de nossos poderes.
Muitos passaram toda sua existência sem conhecer e negá-los.
Isso não é existir. Isso não é ser. Somos criaturas divinas, oras!
Todos os minutos desperdiçados.
Onde se foi parar o principio da sensibilidade dos seres?
Não esteja apenas, exista. Seja infinito, não sabeis que sois deuses?
Deuses não possuem medida de tempo em sua existência.
São mais que infinitos.
Deuses são eternos.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Ser
FÍSICO
Dois olhos de lince para observar e captar cada movimento, cada sibilo, cada respiração.
Duas orelhas e uma boca porque ouvir é muito mais importante que falar.
Dedos aguçados, longos e fortes para fazer com que as palavras deslizem ao papel.
Pés fortes para continuar a caminhada.
Nada muito atraente.
MENTAL
Um equilibrio entre genialidade e loucura. Está na linha tênue que as separa.
Borbulhante, ácido. Corrosivo e construtivo na mesma proporção. É um sinal de que tudo é real, já que penso, logo existo, mas tudo isso é uma questão de ponto de vista.
Penso, e não desisto.
ESPIRITUAL
Desse nada sei.
Mas sinto que é poderoso.
Dois olhos de lince para observar e captar cada movimento, cada sibilo, cada respiração.
Duas orelhas e uma boca porque ouvir é muito mais importante que falar.
Dedos aguçados, longos e fortes para fazer com que as palavras deslizem ao papel.
Pés fortes para continuar a caminhada.
Nada muito atraente.
MENTAL
Um equilibrio entre genialidade e loucura. Está na linha tênue que as separa.
Borbulhante, ácido. Corrosivo e construtivo na mesma proporção. É um sinal de que tudo é real, já que penso, logo existo, mas tudo isso é uma questão de ponto de vista.
Penso, e não desisto.
ESPIRITUAL
Desse nada sei.
Mas sinto que é poderoso.
sábado, 6 de março de 2010
Verdade
Primeiro a luz. Depois a claridade que vai matando aos poucos a escuridão. Logo mais o brilho.
Junto à eles, as sombras. Depois as cores. E então as formas.
Arde, o ar delicado que corta as narinas amavelmente. Queima, o sangue que está em ebulição pelas veias e artérias.
E com um toque, se alivia. E começa tudo outra vez na inspiração seguinte. Luz, claridade, brilho...
E assim infinitamente. Por todo um universo. De tempo e de vida.
É assim que as coisas são. Não sei se tudo isso é verdade...
Só reproduzo aquilo que vejo.
Bem vindo. Ou não.
Junto à eles, as sombras. Depois as cores. E então as formas.
Arde, o ar delicado que corta as narinas amavelmente. Queima, o sangue que está em ebulição pelas veias e artérias.
E com um toque, se alivia. E começa tudo outra vez na inspiração seguinte. Luz, claridade, brilho...
E assim infinitamente. Por todo um universo. De tempo e de vida.
É assim que as coisas são. Não sei se tudo isso é verdade...
Só reproduzo aquilo que vejo.
Bem vindo. Ou não.
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